Francisco de Assis Pereira
(Guaraci, 30 de novembro de 1967), também conhecido como Maníaco do Parque, é
um assassino em série brasileiro. Francisco estuprou e matou, pelo menos, seis
mulheres e tentou assassinar outras nove em 1998. Seus crimes ocorreram no
Parque do Estado, situado na região sul da capital do estado de São Paulo,
Brasil. Nesse local, foram encontrados os corpos de suas vítimas .
Histórico
Francisco de Assis Pereira tem, em sua infância, traumas sexuais como a maioria dos assassinos em série. Uma tia materna, Diva, o teria molestado sexualmente na infância e com isso ele teria desenvolvido uma fixação em seios. Frequentava matadouros, onde presenciava com frequência a morte de bois. Dizia que sentia “pena” da forma violenta com que os animais eram mortos, mas, ao mesmo tempo, não se importava de presenciar tais mortes. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais, e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com que ele tivesse medo da perda do membro viril. Além da ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou sua vida.
Francisco de Assis Pereira tem, em sua infância, traumas sexuais como a maioria dos assassinos em série. Uma tia materna, Diva, o teria molestado sexualmente na infância e com isso ele teria desenvolvido uma fixação em seios. Frequentava matadouros, onde presenciava com frequência a morte de bois. Dizia que sentia “pena” da forma violenta com que os animais eram mortos, mas, ao mesmo tempo, não se importava de presenciar tais mortes. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais, e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com que ele tivesse medo da perda do membro viril. Além da ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou sua vida.
Antes dos crimes, ele também
mostrou seu outro lado. Thayná, uma travesti com quem viveu por mais de um ano,
constantemente apanhava de Francisco recebendo socos no estômago e tapas no
rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram. Por
conta da adoção de um estilo gótico de vida, sofria de dispareunia, dor
presente durante o sexo, o que, segundo fontes, dificultava a consumação do ato
sexual e lhe causava frustração.
Antes da investigação dos
crimes em série, já havia sido intimado a depor junto à Departamento de
Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para esclarecer a utilização de uma
folha de cheque em nome de Isadora Fraenkel, que utilizara para a compra de um
capacete. Tendo alegado a utilização do cheque com o consentimento de Isadora,
a qual não era sua namorada, e sim mais uma vítima escolhida aleatoriamente,
foi liberado logo depois. Na época dos assassinatos, Francisco trabalhava
como motoboy numa empresa próxima à delegacia que investigou os crimes. O
proprietário na época relatou estranha a atitude do funcionário que dias antes
da visita da DHPP, teria deixado uma bilhete reportando sua súbita demissão e
saída da empresa.
No dia anterior o assassino
cometeu um deslize ao abordar uma garota em meio a um de seus episódios
psicóticos, a qual mencionou não poder acompanhá-lo naquele momento. A garota,
portanto, notificou ter sido concedida pelo assassino de um cartão de visitas
com o nome de Jean, com o telefone da empresa onde o mesmo trabalhava, para
que, caso houvesse interesse, que lhe procurasse. Esta garota relatou o
acontecido à DHPP, a qual de imediato contatou o telefone tendo a empresa de
motoboys a qual já investigara anteriormente, em resposta do lado oposto da
ligação; o proprietário informou então a saída de Francisco, deixando apenas o
jornal que demonstrava seu retrato falado, bem como um recado de despedida.
Francisco era extrovertido e
tinha habilidade de convencimento, deixando que as vitimas descrevessem sua
situação atual, geralmente de conflito em seus relacionamentos, para se
utilizar destas informações para a conquista e convencimento das garotas.
Atuava principalmente no metrô, com mais frequência nas linhas atreladas à
estação do Jabaquara, onde abordava suas vitimas com a promessa de participação
em ações de propaganda de uma grande empresa de cosméticos, a escolha
geralmente se concentrava em mulheres com aparente incomodo emocional, as quais
o delinquente descrevia como "tristes" e de "cabeça baixa",
com aparente suscetibilidade à aproximação de estranhos. Ao
desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete sobre a mesa. Lamentava ter de
ir embora, pedia desculpas pela forma repentina da partida.
Em meio às investigações e
após a saída de Francisco da empresa de motoboys, houve contato do proprietário
com o DHPP, quando o mesmo solicitava a visita do delegado ao local. Quando da
chegada o proprietário indicou estranheza na descoberta de um osso de costela
bovina junto a um RG inserido na cerâmica do vaso sanitário dos banheiros da
empresa, descoberto apenas em função de quebra. Estava ali a conexão do
Francisco e sua primeira vitima, Selma Ferreira Queiroz. Francisco empreendeu
em fuga com destino ao estado Sul do País, onde fora encontrado, quando na
presença da Delegado da DHPP/SP, Francisco confessou os crimes inclusive
indicando a localização dos corpos. Ele também indicou a localização das
ossadas de Selma, as quais ainda não haviam sido encontradas pela polícia no
Parque do Estado.
Após ser capturado pela
polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém sem armas
conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio
de um matagal com um homem que tinham acabado de conhecer. Hoje, o assassino é recordista
no recebimento de cartas no presídio, o presidiário inclusive se casou com uma
admiradora, tendo separado tempos depois com relatos da ex-noiva, de estranheza
em suas ações e personalidade. Francisco será liberado em 2028 após
completar os máximos 30 anos de reclusão exigidos pela legislação brasileira.
Em contrapartida, psiquiatras notórios indicam a certeza de que irá delinquir
novamente em função de seu estado mental irreversível. No entanto, em setembro
de 2018, o Ministério Público informou um pedido à Justiça para a execução de
um novo exame do estado mental (EMM) a fim de impedir a soltura do
condenado.
Durante o interrogatório, o
Maníaco do Parque afirmou que convencê-las era muito simples. Bastava falar
aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se
identificava como um caça-talentos de uma importante revista, oferecia um bom
cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico.
Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser
desperdiçado.
Perfil Criminal
O que se depreende é que Francisco não é um doente mental, mas, sim, um criminoso com forte desvio de personalidade, capaz de seduzir suas vítimas através da boa conversa e persuasão, com intuito de satisfazer sua lascívia, sem nenhum tipo de piedade ou remorso. O típico psicopata.
Perfil Criminal
O que se depreende é que Francisco não é um doente mental, mas, sim, um criminoso com forte desvio de personalidade, capaz de seduzir suas vítimas através da boa conversa e persuasão, com intuito de satisfazer sua lascívia, sem nenhum tipo de piedade ou remorso. O típico psicopata.
Apenas relembrando:
Francisco foi condenado pelo estupro de 16 mulheres em 1998. Entre essas, sete
foram brutalmente estupradas e assassinadas. Francisco usava de seu “charme”
superficial e falsas promessas para atrair suas “presas”, com intuito de
fotografá-las para um catálogo de beleza (falsa promessa de trabalho).
As idades das vítimas
variavam entre 17 e 27 anos. Pratica estupro e assassinato através da
esganação. Foi considerado semi-imputável pelos laudos médicos, os quais
disseram que Francisco podia compreender a gravidade dos crimes, mas sem
controle de suas emoções.
Dúvidas?
Sugestões? Deixem nos comentários. E nos ajude a lutar por uma internet
livre onde possamos aprender e compartilhar conhecimento, sem
restrição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário