Por quê, como e quando são perguntas comuns para qualquer profissional investigativo no desenvolvimento do seu trabalho, coletando dados e tentando montar um perfil do criminoso para lhe direcionar e solucionar o crime. Por isso é de grande importância entender como os assassinos em série caçam, quais as suas motivações.
Nesta matéria vamos conhecer as diferentes classificações dos serial killers de acordo com suas motivações e modus operandi.
O motivo é tudo
O motivo do crime, ou mais exatamente, a falta dele, é extremamente importante para a definição de um assassino como serial. As vítimas parecem ser escolhidas ao acaso e mortas sem nenhuma razão aparente. Raramente, o serial killer conhece sua vítima. Ela representa, na maioria dos casos, um símbolo. Na verdade, ele não procura uma gratificação no crime, apenas exercita seu poder e controle sobre outra pessoa, no caso, a vítima.
Nesta matéria vamos conhecer as diferentes classificações dos serial killers de acordo com suas motivações e modus operandi.
O motivo é tudo
O motivo do crime, ou mais exatamente, a falta dele, é extremamente importante para a definição de um assassino como serial. As vítimas parecem ser escolhidas ao acaso e mortas sem nenhuma razão aparente. Raramente, o serial killer conhece sua vítima. Ela representa, na maioria dos casos, um símbolo. Na verdade, ele não procura uma gratificação no crime, apenas exercita seu poder e controle sobre outra pessoa, no caso, a vítima.
Os serial killers são
divididos em quatro tipos:
a. VISIONÁRIO: é um
indivíduo completamente insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua cabeça e as
obedece. Pode também sofrer alucinações ou ter visões. O assassino Richard Chase é um exemplo. Ele acreditava que alienígenas nazistas o forçavam a cometer crimes.
Richard Chase
b. MISSIONÁRIO: socialmente
não demonstra ser um psicótico, mas internamente tem a
necessidade de “livrar” o mundo do que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe
um certo grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc. O terrorista em série Unabomber é um exemplo ele escolhia suas vítimas acreditando que estavam contribuindo para a degradação do planeta.
Theodore Kaczynski
c. EMOTIVOS: matam por pura
diversão. Dos quatro tipos estabelecidos, é o que realmente tem prazer de
matar e utiliza requintes sádicos e cruéis. O assassino em série Ted Bundy se enquadra nesse subtipo.
Ted Bundy
d. LIBERTINOS: são os
assassinos sexuais. Seu prazer será diretamente proporcional ao
sofrimento da vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar
lhe traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo. O assassino Chikatilo faz parte desta categoria.
Andrei Chikatilo
Serial killers também são
divididos pelas categorias de “organizados” e “desorganizados”,
geograficamente estáveis ou não. O denominador comum entre
todos os tipos é o sadismo, desordem crônica e progressiva.
Ciclo do serial killer
Ciclo do serial killer
Segundo o Dr. Joel Norris,
PhD em Psicologia, existem seis fases do ciclo do serial killer:
1. FASE ÁUREA: O
assassino começa a perder a compreensão da realidade;
2. FASE DA PESCA: É a procura pela vítima vítima ideal;
3. FASE GALANTEADORA: Seduz ou engana sua vítima;
4. FASE DA CAPTURA: Quando a
vítima cai na armadilha;
5. FASE DO ASSASSINATO OU
TOTEM: auge da emoção para o assassino;
6. FASE DA DEPRESSÃO: Ocorre depois do assassinato.
Quando o assassino entra em
depressão, engatilha novamente o início do processo, voltando para a Fase
Áurea.
Vagabundo e viajante
A Psicologia Investigativa teve início em 1985, quando o psicólogo David Canter foi chamado pela Scotland Yard para discutir a possibilidade de integrar a investigação técnica com conceitos psicológicos. A diferença entre o método de David Canter e o do FBI é que, apesar de ambos serem baseados em dados estatísticos, Canter continuamente atualiza seus dados sobre a população transgressora em que baseia seu método.
Vagabundo e viajante
A Psicologia Investigativa teve início em 1985, quando o psicólogo David Canter foi chamado pela Scotland Yard para discutir a possibilidade de integrar a investigação técnica com conceitos psicológicos. A diferença entre o método de David Canter e o do FBI é que, apesar de ambos serem baseados em dados estatísticos, Canter continuamente atualiza seus dados sobre a população transgressora em que baseia seu método.
Canter também desenvolveu um
modelo de comportamento de transgressores, conhecido
como teoria circular. Dois modelos de
transgressores conhecidos como “vagabundos” e “viajantes diários” foram desenvolvidos
a partir dessa teoria. No modelo “vagabundo” o agressor sai de
casa num repente para cometer seu crime, em geral na sua vizinhança,
enquanto no “viajante” o transgressor viaja uma boa distância de sua
casa antes de se engajar em uma atividade criminal.
O tipo "Vagabundo" comete seu crime, em geral na sua vizinhança.
O tipo "Viajante” viaja uma boa distância de sua casa antes de se engajar em uma atividade criminal.
Estes gráficos são apenas ilustrativos, uma vez que é impossível saber, antes de prendê-lo, em que categoria se enquadra. Estudos feitos com transgressores conhecidos demonstram que este padrão é sempre repetido, num caso ou noutro. Outro fato observado é que quanto maior o número de vítimas mais perto de casa o criminoso se livra do corpo, pois está cada vez mais confiante na sua não captura.
Obras indicadas:
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